segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cidadão é convidado a se retirar da Câmara por “livre espontânea pressão”


No inicio do mês de setembro, aconteceu um episódio na câmara municipal de Três Lagoas, que seria cômico se não fosse trágico.

Na sessão que ocorre as terças feiras no período da manhã, durante a fala do vereador Jorginho do Gás (PSDB), fazia criticas contundentes ao governo petista, e o vereador Idevaldo Claudino (PT), solicitou um aparte, no que foi atendido e saiu em defesa dos companheiros petista, logo após o aparte o vereador Jorginho voltou a criticar os petistas, e foi novamente aparteado pelo vereador Idevaldo para nova defesa da companheirada.

Após vários apartes que o regimento da casa permite, o presidente da casa vereador Fernando Milan (PMDB), resolveu por fim no entrevero verbal entre o vereador do PSDB e PT, Mas como a sessão transmitida ao vivo por uma emissora de televisão local, algumas pessoas assistiam em suas casas a sessão, e torciam para um ou outro vereador.

Quando o presidente negou o aparte para o vereador do PT, um de seus correligionários que assistia a transmissão, e sentiu se ofendido com a negativa ao seu representante e resolveu ir até a Casa do Povo (Câmara Municipal) tomar satisfação com presidente da casa, pelo cerceamento do direito de defesa ao vereador petista. Foi ai que começaram os arroubos de iniciantes.

O cidadão em questão era um adolescente ávido por exerce sua cidadania, e chegou ao recinto já com os ânimos um pouco exaltado, e cobrou do presidente Fernando Milan explicações da não concessão de aparte ao companheiro do PT. Achando ele que estava na “Casa do Povo” poderia exigir explicações daquela maneira. Coisa da juventude.

O Presidente da Casa, quando foi inquirido daquela forma, retirou o palitó e gravata do político, e vestiu sua armadura de policial. Ai a coisa descambou para uma serie de incoerência de ambos os lados, até a policia foi solicitada no local para acalmar os ânimos.

Com a chegada dos policiais as coisas se acalmaram e no final prevaleceu o bom senso, o garotão petista foi convidado a se retirar da “Casa do Povo” por livre espontânea pressão, e deve ter ficado a lição de que nem sempre se conquista as coisas no grito.

Já ao presidente da casa Fernando Milan, restou claro a sua inabilidade como político, embora seja até desculpável pela sua inexperiência. Espera-se que o episódio sirva de lição, para que em uma próxima vez, em que se deparar com situações embaraçosas, deve primar pelo dialogo e bom senso, e esquecer um pouco essa postura de truculenta, onde o convencimento se faz pelo uso da força.

Afinal, os três-lagoenses não precisam de um delegado na Câmara Municipal, e sim de um político com um mínimo de habilidade para a condução dessa casa que representa os anseios da população de dias melhores para toda a coletividade.

Um comentário:

  1. Eu não tenho nenhum vinculo politico com esse ou aquele partido ou determinado vereador,mas como eu também sou um simples eleitor e estava presente no local,posso lhe assegurar que a história não foi bem assim,o jovem já chegou bastante exaltado o que não lhe dá o direito de faltar com respeito com nossos representantes(vereadores)agora quanto esse politico citado ter ou não condição de assumir um cargo eletivo quem tem que responder são os eleitores não os orgãos da imprenssa.

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