terça-feira, 29 de setembro de 2009

Suplentes de Vereadores tentam agilizar a posse


Os sete suplentes de vereadores de Três Lagoas protocolaram na tarde de segunda-feira (28/09), no Cartório Eleitoral do município, um requerimento solicitando a imediata diplomação e posse na Câmara Municipal.

O documento assinado pelos setes vereadores foi protocolizado por uma comissão de suplentes de vereadores, integrada por Sebastião Rodrigues Neto (PSB), Antonio Rialino (PMDB) e Nilo Candido (PDT), que representaram os demais suplentes.

O documento, que postula a diplomação e consequentemente a posse dos sete suplentes de vereadores tem sede na promulgação da PEC dos Vereadores que foi promulgada e publicada no Diário Oficial da União no último dia 24 de setembro.

A nova redação aprovada no dia 22 de setembro visa à recomposição imediata do número de vereadores nas Câmaras Municipais, conforme os critérios estabelecidos no artigo 29 da Constituição Federal.

In verbis a nova redação:
IV- para a composição das Câmaras Municipais será observado o limite máximo de: dezessete vereadores nos Municípios de mais de oitenta mil habitantes e de até cento e vinte mil habitantes;

Nesses termos, Três Lagoas que possui uma população que se enquadra nessa faixa poderiam contar com até 17 vereadores, mas tem um complicador, uma vez que a Lei Orgânica do município trás positivado apenas 15 vereadores no corpo da norma.

Segundo a funcionária do Cartório Eleitoral, ela foi orientada a protocolar o requerimento, mas que o mesmo ficará no aguardo de uma resposta em definitivo de algum órgão superior.
Os suplentes estão em compasso de espera, sem a mínima certeza do que vai acontecer.

Nossa opinião, se continuar assim, vão esperar até a próxima eleição, uma vez que o judiciário só age por provocação.

Nesse caso para obter uma resposta rápida, o remédio seria um Mandado de Segurança, o que obrigaria o judiciário a prestar uma jurisdição mais ágil.

Maus funcionários

Na ultima semana de setembro, 27/09 foi realizada a campanha anti-rábica no município de Três Lagoas

Não se sabe se foi em todos os postos de vacinação, mas pelo menos no posto de imunização de cães e gatos montado no bairro Interlagos aconteceu algo que pode esclarecer o porque do não alcance das metas estipuladas para as campanhas de vacinação no município.

No limiar do encerramento campanha, por volta das 17:00 h, no posto em tela, os funcionários cerraram os portões, dizendo que havia acabado as doses de vacinas, e o horário também havia expirado.

Questionado quanto o horário, os relógios de alguns munícipes ainda não havia sinalizado as 17:00 em ponto, já os dos funcionários havia ultrapassado em mais de 10 minutos. Mas do lado de fora ainda havia mais de meia dúzia (06) de animais para serem imunizados.

O que chamou a atenção foi o falta de planejamento dos coordenadores da campanha, que erraram em muito nas doses disponibilizadas no bairro Interlagos, talvez esteja nessa falta de planejamento prévio que as campanhas não vem atingindo o objetivo no município.

Outra hipóteses, é que havia sim doses suficientes para a imunização no local. Ai a coisa se complica muito mais, pois existindo doses suficientes, a má vontade dos funcionários é que prevaleceu, uma vez que alguns minutos a mais pra imunizar 06 ou 7 animais não aliteraria em nada sua jornada de trabalho, uma vez que a campanha não começou no horário estabelecido, como também é praxe nessas campanhas.

O que ficou claro nesse episódio, foi que os cidadãos que se deslocaram para atender o chamamento do poder público, ficou plantado no portão, sem receber o atendimento, o que deu claras mostras que o município na questão de servidores públicos, em especial os lotados nesse setor de campanhas estão pessimamente servidos, a falta de vontade em colaborar reina entre esses péssimos funcionários

Quem compensará a compensação?


Três Lagoas está recebendo diversas obras.muitas delas são denominadas “obras de compensação” em que a natureza foi agredida e por conta disso, o agressor tem que compensar.

O Arena Mix, obra de grande envergadura e que está sendo esperada como o maior espaço para realização de eventos, inclusive com expectativa de ser utilizado para o próximo MotoShow, é uma grande Obra de Compensação. .
A PRAÇA DA LAGOA MAIOR

Quem está compensando, não vem ao caso, mas nesse caso, a minha pergunta é: Quem vai compensar os mais de 1.000 metros quadrados que serão “calçados” sobre a grama na construção da Praça na Lagoa Maior? Pergunto mais. Quem terá idealizado, organizado e liberado a obra? Será que já previu a COMPENSAÇÃO
.
Perguntei a alguém ligado ao meio-ambiente, que não soube dizer de quem é a idéia, quem teria liberado a obra e respondeu mais: Não tem como contestar uma obra, que faz parte de um pacote maior.

Por pacote maior, tento explicar:
A Praça na Lagoa, no início da Rua José Goulart Pereira, no bairro Interlagos, é uma “das construções” do projeto de urbanização da Lagoa Maior e também da ligação entre as duas Lagoas

Para completar, continuo a pergunta, e deixo em aberto para quem se sinta no desejo, ou no dever, de responder.
:
Quem compensa a grama que foi retirada para a Praça da Lagoa, para a pista de skate no outro lado da mesma lagoa, para o campo de futebol que foi aterrado, para as árvores que estavam ao redor do campo?

Se ali bem próximo está previsto a construção da Quadra Coberta... talvez a concha acústica... por que mais uma Praça a menos de 300 metros de distância?

Os “usuários” da Lagoa, de toda sorte de “usuário”, terão mais um ponto para se reunirem...

Os freqüentadores... acredito que não terão muito tempo para freqüentar a nova praça, que tem 3 meses de prazo para ser entregue, embora a obra esteja sendo executada por uma pequena quantidade de bons trabalhadores que agora a freqüentam, depois, vão cantar no estilo de Zé Ramalho... “ta vendo aquela Praça... .

Para amenizar os problemas noturnos, será necessário manter iluminado até o sol raiar... e haja energia. Que venha o horário de verão (medida para economizar energia elétrica).
.
por Pedro Leite Alcamim.
Formado em Geografia pela UFMS

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quem compensa a compensação???

Três Lagoas está recebendo diversas obras... muitas delas são denominadas “obras de compensação” em que a natureza foi agredida e por conta disso, o agressor tem que compensar.

O Arena Mix, obra de grande envergadura e que está sendo esperada como o maior espaço para realização de eventos, inclusive com expectativa de ser utilizado para o próximo MotoShow, é uma grande Obra de Compensação.

PRAÇA DA LAGOA MAIOR

Quem está compensando, não vem ao caso, mas nesse caso, a minha pergunta é:
Quem vai compensar os mais de 1.000 metros quadrados que serão “calçados” sobre a grama na construção da Praça na Lagoa Maior? Pergunto mais. Quem terá idealizado, organizado e liberado a obra? Será que já previu a COMPENSAÇÃO?

Perguntei a alguém ligado ao meio-ambiente, que não soube dizer de quem é a idéia, quem teria liberado a obra e respondeu mais: Não tem como contestar uma obra, que faz parte de um pacote maior.

Por pacote maior, tento explicar:
A Praça na Lagoa, no início da Rua José Goulart Pereira, no bairro Interlagos, é uma “das construções” do projeto de urbanização da Lagoa Maior e também da ligação entre as duas Lagoas.

Para completar, continuo a pergunta, e deixo em aberto para quem se sinta no desejo, ou no dever, de responder:
Quem compensa a grama que foi retirada para a Praça da Lagoa, para a pista de skate no outro lado da mesma lagoa, para o campo de futebol que foi aterrado, para as árvores que estavam ao redor do campo?

Se ali bem próximo está previsto a construção da Quadra Coberta... talvez a concha acústica... por que mais uma Praça a menos de 300 metros de distância?

Os “usuários” da Lagoa, de toda sorte de “usuário”, terão mais um ponto para se reunirem...
Os freqüentadores... acredito que não terão muito tempo para freqüentar a nova praça, que tem 3 meses de prazo para ser entregue, embora a obra esteja sendo executada por uma pequena quantidade de bons trabalhadores... que agora a freqüentam, depois, vão cantar no estilo de Zé Ramalho... “ta vendo aquela Praça...”

Para amenizar os problemas noturnos, será necessário manter iluminado até o sol raiar... e haja energia. Que venha o horário de verão (medida para economizar energia elétrica).

Pedro Leite Alcamim.
Formado em Geografia pela UFMS.

Cidadão é convidado a se retirar da Câmara por “livre espontânea pressão”


No inicio do mês de setembro, aconteceu um episódio na câmara municipal de Três Lagoas, que seria cômico se não fosse trágico.

Na sessão que ocorre as terças feiras no período da manhã, durante a fala do vereador Jorginho do Gás (PSDB), fazia criticas contundentes ao governo petista, e o vereador Idevaldo Claudino (PT), solicitou um aparte, no que foi atendido e saiu em defesa dos companheiros petista, logo após o aparte o vereador Jorginho voltou a criticar os petistas, e foi novamente aparteado pelo vereador Idevaldo para nova defesa da companheirada.

Após vários apartes que o regimento da casa permite, o presidente da casa vereador Fernando Milan (PMDB), resolveu por fim no entrevero verbal entre o vereador do PSDB e PT, Mas como a sessão transmitida ao vivo por uma emissora de televisão local, algumas pessoas assistiam em suas casas a sessão, e torciam para um ou outro vereador.

Quando o presidente negou o aparte para o vereador do PT, um de seus correligionários que assistia a transmissão, e sentiu se ofendido com a negativa ao seu representante e resolveu ir até a Casa do Povo (Câmara Municipal) tomar satisfação com presidente da casa, pelo cerceamento do direito de defesa ao vereador petista. Foi ai que começaram os arroubos de iniciantes.

O cidadão em questão era um adolescente ávido por exerce sua cidadania, e chegou ao recinto já com os ânimos um pouco exaltado, e cobrou do presidente Fernando Milan explicações da não concessão de aparte ao companheiro do PT. Achando ele que estava na “Casa do Povo” poderia exigir explicações daquela maneira. Coisa da juventude.

O Presidente da Casa, quando foi inquirido daquela forma, retirou o palitó e gravata do político, e vestiu sua armadura de policial. Ai a coisa descambou para uma serie de incoerência de ambos os lados, até a policia foi solicitada no local para acalmar os ânimos.

Com a chegada dos policiais as coisas se acalmaram e no final prevaleceu o bom senso, o garotão petista foi convidado a se retirar da “Casa do Povo” por livre espontânea pressão, e deve ter ficado a lição de que nem sempre se conquista as coisas no grito.

Já ao presidente da casa Fernando Milan, restou claro a sua inabilidade como político, embora seja até desculpável pela sua inexperiência. Espera-se que o episódio sirva de lição, para que em uma próxima vez, em que se deparar com situações embaraçosas, deve primar pelo dialogo e bom senso, e esquecer um pouco essa postura de truculenta, onde o convencimento se faz pelo uso da força.

Afinal, os três-lagoenses não precisam de um delegado na Câmara Municipal, e sim de um político com um mínimo de habilidade para a condução dessa casa que representa os anseios da população de dias melhores para toda a coletividade.